Quão seguras são realmente as nossas obras?

Os estaleiros de construção continuam a ser locais perigosos, com acidentes, incidentes e mortes a ocorrerem a um ritmo alarmante.

Só no último ano, 3.286 trabalhadores perderam a vida no local de trabalho na União Europeia, sendo que o setor da construção representou um quinto dessas mortes.  No Reino Unido, as mortes de trabalhadores da construção aumentaram 8%, com 51 pessoas a perderem a vida diretamente em obras. Além disso, os acidentes não mortais continuam a ser extremamente frequentes, com mais de 3.100 incidentes por cada 100.000 trabalhadores.

Está claro que algo tem de mudar. Foi este o motivo que levou a MILWAUKEE® a realizar um novo estudo sobre segurança na construção. Queríamos perceber até que ponto os profissionais se sentem realmente seguros nos estaleiros de obra — e o que pode ser feito para melhorar a situação.

Para isso, inquirimos 3.200 profissionais da construção em 14 países europeus e os resultados foram esclarecedores: apenas 35 % afirmaram sentir-se totalmente seguros no trabalho. Muitos continuam a ir para a obra com algum nível de inquietação.

O estudo foi mais longe e revelou que alguns riscos são perfeitamente evitáveis. Em particular, o uso persistente e incorreto de equipamento e equipamento de proteção individual (EPI) de baixa qualidade, o manuseamento de ferramentas perigosas e a falta de formação adequada continuam a ser os principais fatores na origem do problema. A seguir, destacamos algumas das principais conclusões…

O que está realmente a falhar?

Um dos problemas mais apontados foi a qualidade do equipamento e do EPI: Mais de dois quintos dos inquiridos identificaram a má qualidade como um dos principais fatores de risco nos estaleiros. Este problema caminha junto com a necessidade urgente de formação mais completa no uso de ferramentas e equipamentos de proteção.

Embora quase metade dos participantes (48%) tenha recebido formação completa, apenas 42% considera que essa formação foi realmente adequada — um dado preocupante, tendo em conta os riscos associados à utilização de maquinaria pesada.

Outro dado alarmante é o uso frequente de ferramentas a gasolina, com um terço (33%) dos trabalhadores a afirmar que está exposto a fumos tóxicos provenientes destas ferramentas durante a maior parte da semana de trabalho.

Melhor equipados, maior segurança

Como seria de esperar, os trabalhadores querem mudanças. Uma maioria esmagadora (92%) está disposta a adotar alternativas alimentadas por bateria, e 75% gostaria que as suas empresas abandonassem definitivamente o uso da gasolina.

Este desejo reflete-se também numa exigência clara por ferramentas e EPIs de maior qualidade: mais de metade (54%) dos inquiridos considera que “melhores ferramentas com mais funcionalidades de segurança” é a melhor forma de aumentar a segurança nos estaleiros de construção. Na MILWAUKEE®, este tema é especialmente importante para nós. Estamos profundamente comprometidos em oferecer aos profissionais da construção as ferramentas e EPI com o design mais avançado do mercado.

Isto inclui ferramentas concebidas ergonomicamente, que proporcionam maior liberdade de movimentos, melhor aderência e menor fadiga. É por isso que desenvolvemos gamas como os nossos  inovadores sistemas MX FUEL™, bem como a nossa gama abrangente de equipamentos para exteriores (OPE) a bateria e o melhor EPI da sua classe, além das nossas extensas linhas de ferramentas elétricas, ferramentas manuais, acessórios e soluções de armazenamento.

Para onde vamos a partir daqui? Na nossa organização, estamos a trabalhar ativamente para sensibilizar o setor sobre os perigos da utilização de equipamentos de baixa qualidade. O nosso objetivo é claro: garantir que o uso de ferramentas e EPI seguros e bem concebidos deixe de ser uma exceção e passe a ser a norma.